Os Mais Novos Velhos toma de ataque as paisagens da cidade e ensaia um quintal, torna a fissura da imagem-tempo um campo de magia. Às vezes é preciso o colapso e a defesa, ao colonial, o contra-colonial. Aqui onde tudo acaba ao fabular sobre a materialidade de uma memória que acaba, ela permanece impressa em revelação botânica, criando um novo mundo. E assim, em Luz Subterrânea, quando a terra faz filme e agência o brilho da luz que perfura o chão, é onde todos somos cosmos, e não edifícios. Mas eles têm medo do cosmos, e na amizade, na maldição e na cura,Panteras se afirma nas imagens sem medo. A terra é onde se morre, se escreve, a terra é a imagem, composição, decomposição, composteira.
Curta-metragem experimental, poético que transita entre o documentário e a ficção. Trata-se, de modo particular, de uma partilha de saberes realizada na Aldeia Bugio, em todos os estágios de filmagens em 16mm, revelação botânica e captação sonora de modo coletivo. Busca reativar a memória das origens do povo Laklãnõ/Xokleng.
Vários rolos de filme são enterrados em uma floresta no sul do Chile. Dez anos depois, os filmes são retirados do solo e projetados. Fantasmas aparecem na superfície da celuloide em decomposição, eles são os protagonistas dos primeiros longas-metragens de Niles Atallah, "Lucia" e "Rey". Os personagens fictícios voltaram para assombrar as imagens, espiando através das camadas de terra, como se estivessem interessados em nós, os espectadores que os observam. Quem está olhando para quem? Por que esses personagens voltaram? O que eles querem? O filme é um código secreto escrito pela própria terra.
The Newest Olds transforma as paisagens urbanas icônicas de Detroit, desalojando edifícios de suas fundações e derrubando as fronteiras físicas, políticas e sensoriais entre o Canadá e os Estados Unidos por meio de técnicas alquímicas, de impressão óptica e na câmera.
Três amigas precisam se despedir para se reencontrar. Uma é a cura para a maldição da outra.
