Como em um sonho, as imagens criadas por quatro mulheres se entrelaçam ao mesmo tempo em que são produzidas outras novas - e talvez tão velhas - imagens. Fabiana, Eunice, Alessa e Jô fabulam sobre os arquivos e recriam mundos. O gesto de narrar a si mesmas, sobreviver à história de ser mulher, reinventa-se nesse filme cuja experimentação delicada não esconde a violência do mundo que mostra. Mulheres convidam outras a criarem cenas nas quais dirigem suas vidas.
Quatro mulheres tornam-se mães durante a adolescência, na década após o início do período chamado redemocratização brasileira (1985-1995). É 2018 e, em Brasília, os seus arquivos domésticos misturam-se enquanto elas concebem novas imagens.
