Publicado em 18/04/2018
Mostra especial traz um conjunto de poéticas pós-coloniais dos negros sobre si, suas imagens e o mundo
Seis filmes norte-americanos - dois deles em co-produção com Canadá e Gana - integram a Mostra Especial: Experimentos da Diáspora Africana a ser exibida nesta quarta, a partir das 14h20, dentro do IV Fronteira. Após a sessão, haverá debate com os professores, pesquisadores e realizadores Ádria Borges, Rei Souza, Ceiça Ferreira e Amaranta César sobre as obras.
Dentro deste conjunto, está programada a exibição da cópia restaurada de O Lamento do Jazz (The Cry of Jazz, EUA, 1959), clássico do cinema negro norte-americano dirigido por Ed Bland, acompanhado de filmes de Kevin Jerome Everson e Claudrena Harold – dois dos documentaristas mais importantes dos EUA hoje –; entre eles, Como eu Poderia me Atrasar (How Can I Ever Be Late, EUA, 2017), estreia no Brasil; a norte americana de descendência nigeriana Akosua Adoma Owusu, e seu novo trabalho Mahogany Também (2018); e Ephraim Asily, cujo filme anterior Kindah (2016) esteve em competição na terceira edição do Fronteira, retornando nessa agora com seu novo filme Fluid Frontiers (2017), que encerra a sua “diáspora suite” composta por outros quatro filmes.
Estado Crítico e Rossellini - A partir das 9h, no Espaço Sonhus, Ela Bittencourt e Victor Guimarães prosseguem com a orientação às atividades de dez críticos de cinema na residência Estado Crítico. À tarde, às 17h20, de volta ao Lumière Banana, a Mostra Retrospectiva: Atualidade Rossellinin traz O Medo (Itália, 1954, 84 min), com apresentação do curador Adriano Aprà.
Competitiva Longas e Cineastas na fronteira - A Competitiva Internacional de Longas continua com Eu Sou o Rio, de Anne e Gabraz (Brasil, 2017, 78 min). Às 21h, novos filmes de Lee Anne Schmitt serão exibidos na Mostra Especial: Cineastas na fronteira: A Trilha de Farnsworth (The Farnsworth Score, EUA, 2017, 28 min) e O Expurgo da Terra (Purge This Land, EUA, 2017, 80 min).