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IV Fronteira Festival promove masterclass, mostras especiais e competitivas neste domingo

Publicado em 15/04/2018

Programação do festival vai até 21 de abril, no Lumière Banana Shopping

O IV Fronteira – Festival Internacional do Filme Documentário e Experimental (15/04, domingo) promove a continuidade da masterclass sobre a obra e o estilo de Roberto Rossellini, mostras especiais e a continuação da Competitiva Internacional de Longas-metragens. A programação se estende até 21 de abril de 2018, no Cinema Lumière do Banana Shopping, no Centro de Goiânia. Os ingressos podem ser adquiridos a R$8 inteira, R$ 4 meia e R$ 70 o passaporte para todas as sessões.

Masterclass – Das 9h às 12h, o pesquisador e curador italiano Adriano Aprà continua sua masterclass, que apresenta uma reconstrução cronológica da carreira de Roberto Rossellini, apresentando seus temas e características de estilo: a obsessão pela guerra, rumo a um novo realismo, o confronto com o Outro, plano/contraplano versus plano-sequência, animais, os planos bidimensionais de filmes históricos, as novas tecnologias e economia de produção, a dialética feminino/masculino e o cinema ensaístico. As inscrições para a masterclass estão abertas no site www.fronteira.com .

Exibição especial – Às 14h20, o festival exibe Diários de Classe, de Maria Carolina e Igor Sousa (Brasil, 2017, 72 min). Uma mãe encarcerada por tráfico de drogas, uma empregada doméstica e uma jovem trans. Três mulheres que são diferentes em quase tudo, mas há algo que as une. Estudando em salas de aula de alfabetização para adultos, suas histórias nos fazem refletir: 130 anos depois da abolição, quais são as novas faces da escravidão?

Às Primaveras que virão – Às 16h, a Mostra Especial: Às Primaveras que Virão revela a desobediência e os questionamentos, em linguagem e postura política, de cineastas-cidadãos em busca de um mundo diferente. Serão exibidos os filmes Informes da Nova Esquerda (New Left Note), de Saul Levine (EUA, 1968 – 1982, 28 min); Secundas, de Cacá Nazário (Brasil, 2017, 20 min); Lamentos da Destruição (Cry Havoc), de Guli Silberstein (Reino Unido, 2017, 6 min); Blues do Deslocamento (Dislocation Blues), de Sky Hopinka (EUA, 2017, 16 min); Um pouco da brasa que voa (Un Peau de Feu Que Volé, França, 2017, 11 min) e Ainda maio (Joli Mai, França, 2017, 13 min), ambos de de Sylvain George; e O Transeunte Integral (Le Passánt Integral), de Léo Richard (França, 2017, 12 min). Após a sessão, os pesquisadores, realizadores e estudantes Marcelo Soldan, Mateus Ferreira e Tatiana Leal, reconhecidos pelo seu engajamento político, debatem as obras da sessão.

Competitiva Longas – Às 19h20, a Competitiva Internacional de Longas-metragens traz o filme franco-italiano Eles Ainda Queimam (Essi Bruciano Ancora), de Felice D’Agostino e Arturo Lavorato (Itália / França, 2017, 93 min). Na Itália, a história oficial afirma que a unificação do país em 1861 foi uma revolução vitoriosa em nome do progresso e da civilização. O filme fica à margem dessa narrativa enraizada em uma memória popular e subterrânea, e questiona a unificação do país como uma forma de colonização, ainda em andamento, do sul da Itália.

Atualizade Rossellini – Às 21h20, a mostra retrospectiva Atualidade Rossellini traz Paisà (Itália, 1946, 126 min), com apresentação do curador Adriano Aprà. Segundo filme da "Trilogia neorrealista", Paisà está dividido em seis episódios que se passam durante a Campanha da Itália na Segunda Guerra Mundial.